quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Mudanças no mundo do trabalho do Serviço Social

Na atual conjuntura, novas exigências são colocadas para o Serviço Social, pela sociedade capitalista globalizada, e são traduzidas em novas demandas para a profissão, que precisam ser atendidas pelos profissionais a partir de respostas qualificadas. Assim, são reeditados velhos dilemas como a exploração e o desmonte de direitos, exigindo um trabalhador multifuncional.
Os assistentes sociais têm sido chamados a assumir algumas tarefas que não lhes pertencem, sobrecarregando-os, prejudicando seu exercício profissional e precarizando os serviços prestados à população.
Com o avanço do Serviço Social nas últimas décadas, novas demandas chegam a nossa profissão pelas mais diversas áreas da política social, possibilitando ao assistente social: espaços sócio-ocupacionais inovadores, o desempenho de funções que ultrapassam a execução imediata das políticas sociais e a inserção na esfera do planejamento, administração, gerencia, assessoria e consultoria, dentre outras, muitas vezes sob denominação distinta de “assistente social”.
Orientamos que os profissionais recorram ao conteúdo da Lei 8662/93, que define quais são as competências e atribuições dos assistentes sociais vislumbrando as possibilidades de atuação profissional para além dos limites privativos de intervenção, nos quais não cabem profissionais de outra categoria.
Caso encontre alguém intitulando-se assistente social sem a devida formação, é necessário que faça uma denúncia ao CRESS, pois o Serviço Social, infelizmente, ainda é muito utilizado para práticas clientelistas, assistencialistas e eleitoreiras.


 Fonte: COFI. O assistente social e as mudanças no mundo do trabalho.

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